DESCRIÇÃO:
O Ácido D-aspártico é um aminoácido não essencial, atuante no cérebro e no sistema endócrino, formado através da conversão do ácido L-aspártico em D-aspártico pela enzima aspartate racemase, presente nas glândulas. Contudo, mesmo sendo endógeno, uma suplementação na dieta com ácido D-aspártico aumenta os níveis do hormônio LH, que regula a secreção de progesterona na mulher e, nos homens, estimula as células de Leyding a produzir testosterona. Desta forma, se torna essencial para a produção de músculos, diminuição da gordura corporal e diminuição da fadiga.
Mecanismo de ação :
Atua na glândula hipófise e nos testículos, regulando a síntese e liberação de LH testosterona e GH. Dentro do sistema nervoso, está concentrado nos terminais dos axônios (sinaptossomas) e em vesículas sinápticas juntamente com L-Asp e L-Glu, sugerindo atuação na neurotransmissão. Está em alta concentração na glândula pineal, onde ela modula a síntese de melatonina, e está implicando no hormônio GABA resultando em liberação de dopamina. Age no hipotálamo, estimulando a liberação de gonadotrofinas.
Vantagens:
Eleva a testosterona pela via de estimulação pituitária e direta dos testículos, resultando em um efeito de duas vias;
Estimula o sistema imune;
Traz menos riscos por se tratar de um ativo endógeno
INDICAÇÃO:
Aumento de secreção de hormônios sexuais, restaurando os níveis de testosterona;
Aumento de GH (hormonio do crescimento);
Tratamento de depressão e fadiga crônica;
Aumento da produção de energia;
Aumento da excitação neuronal;
Auxilia no desenvolvimento muscular;
Tratamento da oligoesperma.
COMPOSIÇÃO:
Ácido D aspártico 1000mg
Excipiente qsp 1 cápsula
MODO DE USO:
Homens: é recomendado o uso de 0,5 a 3g, normalmente em jejum.
Mulheres: é recomendado o uso de 0,5 a 1g, normalmente em jejum.
É recomendado que o início do tratamento seja feito com a menor dose, e o aumento da dose seja feito progressivamente de acordo com os resultados obtidos.
CONTRA-INDICAÇÃO:
Não é recomendado o uso por crianças e adolescentes. Também não se recomenda o uso por pacientes que possam ter alguma patologia do SNC (esquizofrenia, epilepsia, AVC, Alzheimer, entre outros).
REAÇÕES ADVERSAS:
Somente em situações de hiperdosagem, pode ocorrer disfunção erétil e aumento da irritabilidade. Nas mulheres, pode ocorrer aumento de pelos, problemas menstruais e alteração da voz.
PRECAUÇÕES:
É de importância o monitoramento do paciente com relação às alterações de humor, dados laboratoriais e sintomas físicos.
VALIDADE:
6 meses.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO DE PROFISSIONAL HABILITADO, PODENDO SER NOSSA FARMACÊUTICA, RESOLUÇÃO 586/2013 - CONSELHO DE FARMÁCIA
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
1. Topo, A.; Soricelli, A.; D’Aniello, A.; Ronsini, S.; D’Aniello, G; The role and molecular mechanism of D-aspartic acid in the release and synthesis of LH and testosterone in humans and rats; Reprodutive Biology and Endocrinology; 2009.
2. Karp, G. Biologia Celular e Molecular Conceitos e Experimentos. São Paulo/SP, 3ªEd. 2005.
3. D’Aniello, A. D-Aspartic acid: an endogenous amino acid with an important neuroendocrine role. Brain Research Reviews 53. 2007.