Celulase 750CU 60 cápsulas

Celulase 750CU 60 cápsulas

  • REF. 17915

Lamentamos mas este produto está esgotado

Clique abaixo para ser informado quando o produto estiver disponível

DETALHES DO PRODUTO

DESCRIÇÃO:

Enzimas são proteínas de ocorrência natural que atuam catalisando, ou seja, acelerando as inúmeras reações bioquímicas que ocorrem no organismo. As enzimas permitem que os processos metabólicos se desenvolvam em velocidade adequada em condições fisiológicas, diminuindo a energia de ativação necessária para que a reação ocorra e assim, acelerando a velocidade desta reação. Sem a atividade catalítica das enzimas, as reações biológicas seriam lentas demais para permitir a vida. 

Fisiologicamente, as enzimas podem ser categorizadas de acordo com a função principal desempenhada, sendo digestivas ou metabólicas. Este último grupo catalisa diferentes reações bioquímicas que ocorrem nas células e tecidos do organismo, como a produção de energia, síntese e reparo de estruturas celulares e replicação e reparo do material genético. Já as enzimas digestivas, presentes no trato gastrointestinal (TGI), estão envolvidas com a degradação de macronutrientes obtidos através da alimentação  

como proteínas, carboidratos e lipídios - em aminoácidos, monossacarídeos e ácidos graxos, para que sejam então absorvidos.  Adicionalmente, as enzimas alimentares, encontradas em frutas e verduras cruas, são importantes para o processo digestivo, permitindo a absorção de nutrientes presentes neste tipo de alimento.  


COMO FUNCIONAM AS ENZIMAS DIGESTIVAS

As enzimas digestivas são quimicamente classificadas como hidrolases, ou seja, promovem a quebra das ligações químicas das macromoléculas através de reações de hidrólise em sítios ativos. Cada enzima apresenta determinada especificidade para um substrato, hidrolisando apenas determinadas ligações, de forma que, para que haja a digestão de nutrientes complexos, várias enzimas podem ser necessárias.

A atividade das enzimas digestivas pode ser influenciada por condições como temperatura e pH. A exposição à temperatura elevada durante o cozimento pode alterar a estrutura enzimática e dificultar a ligação da enzima ao seu substrato, como ocorre com alimentos vegetais. O pH do TGI, que pode estar alterado em algumas doenças crônicas, pode também comprometer o processo digestivo. 

Diversos fatores podem interferir com a produção de enzimas digestivas e afetar a digestão, incluindo a falta de mastigação, distração e estresse durante as refeições, uso de certos medicamentos, declínio da produção endógena com o envelhecimento, fisiopatologias e o consumo de alimentos altamente processados. 


PRINCIPAIS BENEFÍCIOS DA SUPLEMENTAÇÃO COM ENZIMAS DIGESTIVAS

• Melhora a digestão, a biodisponibilidade e absorção dos nutrientes; 

• Restaura a atividade enzimática endógena ausente ou insuficiente ;

• Reduz possíveis desconfortos gastrointestinais associados ao consumo de alguns alimentos específicos, como laticínios, trigo,

legumes ou alimentos ricos em fibras ;

• Fortalece o sistema imune, reduzindo a severidade de intolerâncias e alergias alimentares.


A Celulase não é produzida pelo organismo humano e pode ser suplementada com o intuito de melhorar o processo digestivo de forma geral, reduzindo flatulências e gases, especialmente em dietas ricas em fibras insolúveis, como a celulose presente em alimentos de origem vegetal. A celulose é um polissacarídeo formado por várias unidades de glicose unidas entre si através de ligações químicas e a celulase realiza a quebra das ligações químicas existentes entre estas unidades de glicose. Quando a mastigação é dificultada pode haver comprometimento da liberação da celulase do vegetal, e consequentemente na digestão da celulose, prejudicando a biodisponibilidade dos nutrientes.


INDICAÇÃO:

Aumenta a digestibilidade das fibras insolúveis presentes em alimentos de origem vegetall


COMPOSIÇÃO:

Celulase                750CU

Excipiente qsp  1 cápsula


MODO DE USO:

Ingerir 1 a 2 cápsulas antes das refeições.


VALIDADE:

6 meses


ATENÇÃO: 

O uso das enzimas  auxlia o processo digestivo, perante as dificuldades digestivas que o corpo apresenta, no entanto é preciso fazer acompanhamento médico  / nutricional para avaliar o quadro e certificar realmente a sua deficiência enzimática.


BIBLIOGRAFIA:

1. Silverthorn DU. Fisiologia Humana: Uma Abordagem Integrada. 7 ed. Porto Alegre: Artmed; 2017.

2. Meisenberg G, Simmons WH. Digestive Enzymes. In: Principles of Medical Biochemistry. Vol 85. Elsevier; 2012:334-341. doi:10.1016/B978-0-323-07155-0.00019-8

3. Bhatia S. Introduction to Enzymes and Their Applications.; 2018. doi:10.1088/978-0-7503-1302-5ch1

4. Sanioto SML. Digestão e Absorção de Nutrientes Orgânicos. In: Sistema Digestório: Integração Básico-Clínica. Editora Edgard Blücher; 2016:603-644.

doi:10.5151/9788580391893-22

5. Dane, Senol & Hanninen O. Enzymes of Digestion. Encycl Life Support Syst. 2002;II.

6. Association ET. Orally Administered Enzyme Food Supplement Safety Overview. Enzym Tech Assoc. 2012.

7. Roxas M. The role of enzyme supplementation in digestive disorders. Altern Med Rev. 2008.

8. Silva GE, Teixeira I da G. Enzimas digestivas: uso terapêutico. J Biomolec Med Free Radic. 1997;3(2).

9. Zentler-Munro PL, Assoufi BA, Balasubramanian K, et al. Therapeutic Potential and Clinical Efficacy of Acid-Resistant Fungal Lipase in the Treatment of Pancreatic

Steatorrhoea due to Cystic Fibrosis. Pancreas. 1992;7(3):311-319. doi:10.1097/00006676-199205000-00007

10. UmaMaheswari T, Hemalatha T, Sankaranarayanan P, Puvanakrishnan R. Enzyme therapy: Current perspectives. Indian J Exp Biol. 2016;54(1):7-16. https://www.

scopus.com/inward/record.uri?eid=2-s2.0-84952845638&partnerID=40&md5=32ea02987bf73350ee844c728faf0e56.

11. Ianiro G, Pecere S, Giorgio V, Gasbarrini A, Cammarota G. Digestive Enzyme Supplementation in Gastrointestinal Diseases. Curr Drug Metab. 2016;17(2):187-193. do

i:10.2174/138920021702160114150137

12. Saad K, Eltayeb AA, Mohamad IL, et al. A Randomized, Placebo-controlled Trial of Digestive Enzymes in Children with Autism Spectrum Disorders. Clin Psychopharmacol

Neurosci. 2015;13(2):188-193. doi:10.9758/cpn.2015.13.2.188

13. NC-IUBMB. Enzyme nomenclature: Recommendations of the Nomenclature Committee of the International Union of Biochemistry and Molecular Biology on the

nomenclature and classification of enzymes by the reactions they catalyse. https://www.qmul.ac.uk/sbcs/iubmb/enzyme/. Accessed June 21, 2019.

14. Martínez Cuesta S, Rahman SA, Furnham N, Thornton JM. The Classification and Evolution of Enzyme Function. Biophys J. 2015;109(6):1082-1086. doi:10.1016/j.

bpj.2015.04.020

15. US Pharmacopeial Convention USP. Foo